"Verba volant, scripta manent."

sábado, 12 de fevereiro de 2011

Se houver amanhã

Tracy Whitney é a personagem principal desse romance de Sidney Sheldon. Ela é uma mulher bonita e tem uma vida maravilhosa: trabalha num banco na Filadélfia e tem um namorado rico, que pretende casar-se com ela. Mas seu conto de fadas desmorona quando ela recebe uma ligação da polícia de New Orleans: sua mãe, que vivia sozinha desde a morte de seu marido, suicida-se. Aturdida com a notícia, Tracy pega o primeiro voo, sem se sequer falar com Charles, seu namorado. Era impossível uma mulher como sua mãe, que amava a vida e era bem feliz, se suicidasse. Mas as coisas logo foram esclarecidas por um antigo funcionário da loja de seus pais.
Sabendo de tudo, ela alimenta um sentimento de vingança, que logo se concretiza. Mas as coisas não saem como o esperado e ela vai parar na Penitenciária Meridional da Louisiana para Mulheres. Lá, ela se depara com uma realidade que nunca imaginou existir, a mais cruel delas (abusos por parte das outras presas, as péssimas instalações, a dominação das presas sob os funcionários). Isso mostra como o sistema presidiário é deficiente.
Ela luta desesperadamente para sair dali, até que a oportunidade aparece de uma forma como ela nunca esperaria. Ao sair, ela se vinga de todos aqueles que levaram sua mãe ao suicídio e que a levaram para a prisão.
Mas a vida de uma ex-prisoneira não é fácil: o banco não a quer de volta, e nenhum lugar quer contratar alguém com esse "currículo". Então, ela cai na vida dos golpes milionários, aqueles que, aparentemente, são impossíveis de serem concretizados, como roubar joias de casas com sistemas de alarme e toda tecnologia de proteção, um quadro de um museu, e por aí vai. Todos os seus golpes são feitos em diversos países europeus, onde ela encontra um "concorrente": o charmoso Jeff Stevens.
Com o tempo, essa vida de adrenalina vai ficando cada vex mais excitante para Tracy e mais difícil de largá-la, mas também muito perigosa. Com a Interpol e o inteligente Daniel Cooper atrás dela, terá algum modo de escapar para sempre do inferno da prisão?

Se houver amanhã foi adaptado para minissérie na TV, em 1986.

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