A partir desse dia, ele volta lá todas as tardes, no mesmo horário, sentando-se no chão, cada um de lado, mas sem entender o motivo daquelas pessoas estarem ali. Achava que o outro lado era bem melhor, porque tinha outras crianças com quem brincar.
Mas, mesmo gostando de ficar ali, algo lhe dizia para não contar a ninguém, nem mesmo à irmã.
Um ano depois da mudança, ele já estava acostumado à nova casa, principalmente por causa do novo amigo Shmuel. Mas sua mãe não se acostumou de jeito nenhum àquela nova vida, e seu pai decide que está na hora deles voltarem para casa. Há um tempo atrás, era tudo o que Bruno queria, mas não agora, que ele tinha um amigo.
É linda a mensagem que o livro passa sobre amizade, e, mais ainda, sobre quão inocente é uma criança, que não imagina como o mundo pode ser cruel.
O livro foi adapatado para o cinema, em 2008 na Irlanda, país natal do autor.
"Temos que procurar fazer o melhor de uma situação ruim."
"Nossa casa não é uma construção, ou uma rua, ou uma cidade, ou coisa alguma tão artificial quanto os tijolos e a argamassa. O lar é onde mora a família de alguém."
"Às vezes há coisas na vida que temos de fazer e não temos escolha a respeito delas."
"Não torne as coisas piores, pensando que dói mais do que você realmente está sentindo."
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