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quinta-feira, 22 de julho de 2010
As Crônicas de Nárnia
Foi escrito pelo autor irlandês Clive Staples Lewis. O livro (volume único) apresenta as sete crônicas, que são:
O Sobrinho do Mago
O Leão, a Feiticeira e o Guarda-roupa
O Cavalo e seu Menino
O Príncipe Caspian
A Viagem do Peregrino da Alvorada
A Cadeira de Prata
A Última Batalha
O livro foi escrito para o público infanto-juvenil. Embora as crônicas sejam bem grandes, eu acho que toda criança pode e deve ler, porque o autor proporciona uma verdadeira viagem à Nárnia, com suas descrições detalhadíssimas. As histórias são fascinantes e, para os mais crescidos, dá para tirar uma mensagem de cada crônica.
Alguns críticos afirmam que o livro tem um caráter cristão, visto que Jesus seria representado por Aslam, o leão. Vemos isso claramente na segunda crônica, quando Aslam perdoa o personagem Edmundo, por ter traído seus irmãos, mas a Feiticeira Branca troca a vida de Edmundo pela de Aslam, ou seja, ele é sacrificado no lugar de Edmundo, como Jesus foi para salvar toda a humanidade. Mas, no dia seguinte, ele ressuscita.
Das sete crônicas, três foram adaptadas para o cinema. O Peregrino da Alvorada, a única que ainda não chegou ao Brasil, estreia ainda em 2010. Os filmes e o livro são de ótoma qualidade, mas, se você estiver procurando mais detalhes, o melhor é o livro.
AS SETE CRÔNICAS DE NÁRNIA
A primeira crônica narra a criação de Nárnia. Dois amigos (Polly e Diggory), descobrem anéis que os conduzem a outros mundos. Depois de muitas confusões por causa dessas "viagens", eles chegam a Nárnia, que é apenas escuridão, acompanhados pelo inventor dos anéis, um cocheiro de Londres, sua mulher e seu cavalo e pela Feiticeira Branca. Para mim, esse episódio assemelha-se ao da Criação, no qual Aslam dá vida à tudo que existe em Nárnia, além disso escolhe o cocheiro e sua mulher para tomar conta de Nárnia, entitulando-os rei e rainha, assim como Deus escolheu Adão e Eva para cuidar de tudo que foi criado.
Na segunda, os quatro irmãos descobrem o reino de Nárnia, através do guarda-roupas. Nessa época, ele era governado pela Feiticeira Branca. Eles recebem ajuda de um casal de castores, que contam sobre a profecia de que dois filhos de Adão e duas filhas de Eva herdariam o trono. A partir daí, eles tiveram que passar por muitas situações perigosas, fugir da feiticeira e tentar derrotá-la, para que a profecia se concretizasse.
Já adultos e ainda como reis e rainhas de Nárnia, os quatro não aparecem muito na terceira crônica. Essa é a Era de Ouro de Nárnia. Nela é narrada a história de Shasta e tudo o que ele passa no perigoso caminho para chegar a Nárnia. Na sua longa viagem, ele é acompanhado por Brim (um cavalo), Aravis e sua égua Huin.
Na quarta crônica, os quatro estão em Londres (com a mesma idade em que foram para Nárnia a primeira vez, porque o tempo corre diferente em Nárnia), mas logo vão para Nárnia. Ou melhor, um lugar irreconhecível, porque se passou muito tempo desde a última vez que eles estiveram lá. Eles começam a entender melhor as coisas quando encontram o anão Trumpkin, que explica tudo para eles e conta a história do Príncipe Caspian. Com isso, eles entendem que foram chamados de volta para ajudá-lo, mas isso não será fácil.
Pedro e Susana não voltam para Nárnia na quinta crônica. Edmundo, Lúcia e Eustáquio partem para lá, dessa vez através de um quadro. Este último é primo dos Pevensie e é um menino muito chato e que reclama de tudo, ainda mais quando se vê a bordo de um navio (Peregrino da Alvorada) com tantas pessoas desconhecidas. Durante a viagem, ele só reclama até que uma coisa fará com que ele mude de atitude.
O Príncipe Caspian também está de volta nessa aventura, que tem por objetivo procurar os fidalgos (amigos do seu falecido pai), que foram para aquela região, para desbravar as Ilhas Solitárias. Eles aportam em várias ilhas e passam por muitas situações perigosas.
Na sexta crônica, é Edmundo e Lúcia que não voltam. Mudado, Eustáquio volta com uma amiga da escola, Jill. Já é uma época totalmente diferente em Nárnia. Caspian ainda a governa, mas já é bem idoso. As duas crianças são chamadas por Aslam para encontrar o filho perdido de Caspian, que, nem pelos melhores soldados foi achado. Para isso, contam com a ajuda de um paulama, chamado Brejeiro.
"A ninguém será contada a história de outro."
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Todas as histórias são muito boas! Os filmes já lançandos são bons, principalmente o primeiro, mas o livro é mais completo.
ResponderExcluirCom certeza. O segundo filme (O Príncipe Caspian) não é muito bom.
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