"Verba volant, scripta manent."

sexta-feira, 27 de janeiro de 2012

A Casa da Praia

Muitas histórias que se encontram numa só. Para se ler compulsivamente.

Nan é uma velhinha saudável que mora sozinha em Nantucket, numa casa na beira de um penhasco, com uma bela vista da praia e da ilha. Ela criou sozinha seu filho, depois da morte do marido, Everett, que se suicidou deixando pra trás enormes dívidas de jogo. Hoje ela possui apenas a grande casa onde mora depois de ser informada que perdeu tudo o que aplicou. Para conseguir algum dinheiro e não perder a casa, ela decide transformá-la em uma pousada, com a ajuda de Sarah, sua empregada e fiel amiga.
Longe dali, três histórias se desenrolam e vão se encontrar na pousada de Nan: o casamento de Daniel com Bee chegou ao fim, por causa de um segredo que ele não consegue mais guardar, percebendo que tudo o que viveu até ali foi um erro; Daff se separou do marido Richard e tem que conviver com a revolta da filha que a culpa pela separação; e Michael, filho de Nan, faz uma terrível escolha que destrói sua carreira.
Todos eles decidem que precisam de um tempo de tudo o que estão vivendo, e vão ter na pousada o apoio de que precisam para seguir em frente.

"Qualquer um pode morar em uma casa, mas lares são criados com paciência, tempo e amor."
"Não é da natureza humana querer o que não podemos ter?"
"Acho que é mais fácil não pensar nos 'e se...'."
"Se tudo aquilo em que eu acreditava, confiava, estava errado, como posso voltar a confiar em alguma coisa?"
"No fim de um relacionamento passamos muito tempo pensando no 'e se', o que pode causar ainda mais estragos a uma situação que já é difícil."
"A chave para um bom relacionamento é a comunicação. Todos discutem, todos têm desentendimentos, mas você precisa aprender a superá-los, não deixar que o ressebtimento se acumule até que vocês não consigam encontrar um caminho para a reaproximação."
"Se uma pessoa é desonesta e dissimulada desde o início, que esperança pode haver para um relacionamento sincero, e onde um relacionamento terminaria se não começasse com confiança?"
"Com a idade, fica mais difícil guardar segredos. As coisas que pensamos poder reprimir, as particularidades e fantasmas que, esperamos, ninguém jamais descobrirá, tornam-se cada vez mais difícil de esconder. Em parte, é uma questão de maturidade - o medo diminui, perde importância, porque aprendemos que ninguém é perfeito, que a natureza humana tem defeitos, que a vida se move de formas inesperadas e não há problema em terminarmos num destino final diferente do planejado."

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